O projeto em questão é uma ode à integração com a história e a singularidade do espaço. Ao aproveitar integralmente as curvas das paredes, a arquiteta demonstrou um profundo respeito pela arquitetura pré-existente e pela identidade do local. A decisão de não cobrir as paredes com revestimentos permitiu que estas se tornassem narradoras silenciosas das histórias que testemunharam ao longo dos anos, preservando assim a autenticidade e o caráter do ambiente.
A escolha do piso de madeira e da cor em tom terra foi essencial para criar uma atmosfera de calmaria e aconchego na sala de leitura. O uso desses elementos naturais não apenas harmonizou-se com a estética das paredes, mas também trouxe uma sensação de conexão com a natureza, convidando os ocupantes a relaxarem e se envolverem plenamente com o espaço. Essa abordagem consciente do design não apenas valoriza a experiência sensorial dos usuários, mas também ressalta a importância de se preservar a harmonia com o ambiente circundante.
Além de proporcionar um ambiente acolhedor, o projeto evidencia uma compreensão profunda do propósito da sala de leitura. Este é um espaço destinado à contemplação, à introspecção e à imersão no mundo dos livros. Ao criar uma atmosfera tranquila e convidativa, o ambiente favorece a concentração e o relaxamento, permitindo que os visitantes desfrutem plenamente do prazer da leitura.